As notícias relacionadas ao sobe e desce da Bolsa de Valores brasileira, a B3, já fazem troço do nosso dia a dia, mas infelizmente poucos entendem o significado por trás dos números noticiados e uma vez que as quedas da Bolsa podem impactar a economia e, logo, toda a população.
Não se sinta culpado caso também desconheça uma vez que a Bolsa afeta a nossa vida. O “economês”, vocabulário usado por economistas e alguns jornalistas, pode estar muitas vezes muito distante da veras dos cidadãos. Já os efeitos das mudanças nos preços das ações podem afetá-los diretamente. Por isso, neste post, vamos falar sobre as quedas na Bolsa e sobre os impactos para a economia, para os seus investimentos e para as finanças pessoais.
Uma vez que a Bolsa funciona?
Antes de mais zero, vamos
entender uma vez que funciona a Bolsa e o mercado de ações e de renda variável. Em todo o mundo, a Bolsa de Valores é o lugar
onde as empresas de capital alcançável negociam os seus papéis, ou seja, vendem
frações do seu capital. Essas fatias das empresas são chamadas de ações. Pense
que a Bolsa é o supermercado, e as ações são os produtos à venda.
Para negociar ações na Bolsa, as organizações passam por rigorosos processos para adequar as suas atividades à legislação e às regras da B3. Uma vez concluída essa lanço, a empresa está apta a fazer o seu IPO (Initial Public Offering) e penetrar capital para negociar no grande supermercado que é a Bolsa.
Na B3, o Ibovespa funciona uma vez que
um termômetro das ações. O índice reúne e fornece um desempenho médio dos
papéis mais negociados na Bolsa brasileira. Quando o Ibovespa cai significa que
as principais ações tiveram desvalorização nos seus preços.
Ao comprar ações, o investidor
torna-se sócio da companhia. O valor inicial de uma ação é determinado por uma
série de fatores, mas cá vamos nos ater às mudanças que ocorrem diariamente
nos preços.
As cotações das ações são
diretamente impactadas pela lei de oferta e demanda. Veja o seguinte
raciocínio: se há mais pessoas interessadas em comprar do que em vender as
ações de uma determinada empresa, o preço desses ativos tende a subir, já que a
procura é maior. Por outro lado, se mais investidores querem vender do que
comprar, os preços tendem a desabar.
A oferta e a demanda são impactadas
por dois fatores. O primeiro é macroeconômico: quando os investidores estão
receosos em relação à economia de um país ou do mundo, uma vez que aconteceu agora com
a Covid-19, o preço de quase todas as companhias tende a desabar. O segundo é
microeconômico: dados sobre a gestão da empresa, a saúde financeira ou o setor
em que ela atua podem impactar uma companhia, mas não as demais.
Um bom exemplo do peso desses fatores no preço das ações foi a queda generalizada da Bolsa observada em março de 2020, quando a crise global da Covid-19 e a interrupção das atividades produtivas derrubaram dezenas de Bolsas ao volta do mundo. Porém, algumas companhias foram mais afetadas do que outras, por exemplo, as companhias de aviação e de turismo, que caíram muito mais do que a média das outras empresas.

Uma vez que as quedas da Bolsa
afetam a economia?
Vamos aproveitar o exemplo da crise gerada pelo progressão da Covid-19. Diante da premência da quarentena, do fechamento do negócio e da interrupção do fluxo de pessoas e mercadorias, muitos investidores optaram por vender os seus ativos em procura de liquidez (transformando as ações em verba novamente) ou trocaram essas ações por investimentos mais seguros, uma vez que o dólar e o ouro.
Esse movimento brusco de vendas
foi gerado por uma incerteza generalizada quanto ao horizonte das economias do
Brasil e do mundo. Sem perspectivas positivas no pequeno prazo, os investidores
resolveram vender os papéis, desvalorizando os preços. Assim, o mercado
financeiro foi afetado por um fator extrínseco (o novo coronavírus e as respectivas
implicações) e, ao mesmo tempo, o movimento massivo de venda dos investidores
(oferta vs. demanda) derrubou os preços.
Mas uma vez que tudo isso atinge a economia?
As empresas que negociam as suas ações na Bolsa são, em universal, as grandes
corporações que empregam direta e indiretamente milhares de pessoas. O mesmo cenário
incerto que motivou os investidores a vender ações se aplica a essas
companhias. Se o horizonte é nebuloso, as empresas optam por prorrogar investimentos,
afetando diretamente a geração de empregos e o fluxo de verba na economia.
No pior dos casos, uma lance econômica negativa resulta no incisão de postos
de trabalho.
Logo, o mesmo sentimento negativo
que leva investidores a vender ações pode também refletir nas decisões das
empresas, afetando toda a cárcere. As flutuações da Bolsa, assim, podem
antecipar movimentos econômicos.
As empresas perdem verba com a quedas das ações?
Diretamente, não. Isso porque a
compra e a venda entre os investidores ocorrem no chamado mercado secundário. O
caixa da companhia não é afetado por esse movimento. Por outro lado, um cenário
econômico negativo pode levar ao movimento de cautela, que citamos no supra, ou
seja, as empresas colocam o pé no freio dos investimentos e das despesas.
O mesmo tende a intercorrer com a
oferta de crédito. Em um cenário de incertezas econômicas, os bancos e as instituições
financeiras tendem a restringir a licença de empréstimos, já que o risco
dessas operações é maior em momentos de crise. A restrição de crédito, sim,
pode afetar o fluxo financeiro das empresas.
Assim, embora o caixa das
organizações não seja diretamente afetado pela queda das ações, o movimento de
cautela, que leva os investidores a vender os ativos, tem um efeito cascata,
com possíveis impactos para a oferta de crédito, para a geração de empregos e para
toda a atividade econômica.
Riscos e oportunidades
O mercado de capitais – e, por
sua vez, a Bolsa de Valores – tem papel estratégico no desenvolvimento
econômico de um país, por término é por meio dele que as organizações podem captar
recursos para realizar investimentos e manter suas atividades, gerando empregos
e desenvolvimento na economia. O movimento inverso, uma vez que mostramos cá, também é
real. As quedas na Bolsa podem refletir e antecipar desafios econômicos de uma
organização ou de um país.
As muitas variáveis que
influenciam os preços das ações tornam esse mercado volátil e de eminente risco.
Esse risco, por sua vez, vem escoltado de grandes oportunidades de
rentabilidade para os investidores.
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