Você já ouviu falar em cenário macroeconômico? Ele permite compreender melhor a economia de um país — permitindo ao Governo entender diversos problemas econômicos que podem subsistir e encontrar soluções para eles. É o caso, por exemplo, da inflação elevada, desemprego, entre outros.
Mas, a macroeconomia também pode influenciar as decisões de investimentos. Enfim, negócios, taxas de juros e outros fatores são afetados pelo contexto econômico pátrio. Assim, sua carteira de investimentos também é impactada pelas questões macroeconômicas.
Quer saber mais sobre o ponto? Confira a seguir o que é cenário macroeconômico e porquê ele pode influenciar os seus investimentos!
O que é o cenário macroeconômico?
Inicialmente, vale entender que o cenário macroeconômico apresenta tanto informações sobre a economia atual quanto projeções para o porvir da macroeconomia. Por sua vez, esse termo refere-se à superfície da economia que estuda os fenômenos econômicos em sentido espaçoso.
Portanto, a macroeconomia faz a estudo dos mercados que tenham relação direta com o funcionamento da economia de um país — sem focar no entendimento individualizado de cada setor. Logo, questões relacionadas aos agentes econômicos — porquê famílias e empresas — não são objetos de investigação.
Para permanecer mais simples, conheça os mercados que compõem o estudo da macroeconomia:
- mercado de bens e serviços: se refere ao nível de produção agregada e de preços;
- mercado de trabalho: estuda os níveis de serviço e de salários;
- mercado monetário: estabelece políticas monetárias para definição de taxas de juros;
- mercado de títulos: avalia a oferta e de preço de títulos a partir do interesse dos agentes superavitários e deficitários;
- mercado de divisas: determina a relação de valor da moeda pátrio com outras moedas do mercado global.
Quais são os principais indicadores macroeconômicos?
Você aprendeu o que é cenário macroeconômico e quais mercados constituem a sua estrutura. Para a estudo desses setores, são considerados alguns indicadores, porquê:
- Inflação: mostra o comportamento dos preços dos serviços e bens de consumo em determinado período;
- Taxa de juros: a variação desse índice indica o movimento das taxas praticadas na oferta de crédito às pessoas físicas e jurídicas;
- Taxas de serviço: refere-se à subida ou baixa desse índice e ajuda a entender os motivos que favorecem em maior ou menor intensidade o desemprego no Brasil;
- Resultado Interno Bruto (PIB): revela o desenvolvimento econômico de um país;
- Taxa de câmbio: aponta a valorização ou desvalorização da moeda pátrio em relação às outras;
- Endividamento da população: mostra a parcela da população com dívidas e os riscos de inadimplência.
Qual é a influência da macroeconomia?
Agora que você conhece os principais indicadores macroeconômicos, é hora de entender a influência da macroeconomia. Para isso, é preciso compreender porquê os acontecimentos relacionados a ela se comportam.
Em um cenário de subida da inflação, por exemplo, o poder de compra da população é reduzido. Enfim, com o decurso dos anos, a mesma quantidade de moeda não adquire mais os mesmos itens, manifesto? Porquê consequência, há uma subtracção do consumo por secção das famílias.
Essa situação pode levar a menos investimentos pelas empresas, reduzindo a geração de empregos. Isso porque a baixa demanda por bens e serviços da economia encolhe os lucros das companhias, que poderiam ser direcionados para sua expansão.
Outrossim, o reles consumo da população leva a subtracção na arrecadação de impostos, que são destinados a investimentos em áreas essenciais. Esse é o caso da ensino — elemento fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país.
Diante disso, o Governo precisa adotar medidas para sofrear a subida da inflação, considerando as causas desse fenômeno econômico. Logo, as suas decisões podem afetar o estilo de vida da população. Por isso, a macroeconomia é um tema importante.
Quais são os agentes macroeconômicos?
Porquê você viu, a partir da estudo dos indicadores macroeconômicos, o Governo consegue compreender o comportamento dos mercados para tomar decisões econômicas. Essas políticas contam com a participação de diferentes agentes macroeconômicos.
As instituições públicas que exercem essa função são:
- Banco Mediano do Brasil: define e implementa a política monetária do país, que está relacionada à disponibilidade de moedas em circulação no mercado;
- Ministério da Economia: é responsável pela elaboração de pesquisas e estudos sobre a lance econômica. Também atua no planejamento orçamentário e financeiro de um país;
- Receita Federalista: faz secção do Ministério da Economia e trata de assuntos relacionados à política fiscal e tributária de uma pátria. Ou seja, é responsável por temas associados aos gastos e impostos governamentais.
Portanto, cada órgão desempenha um papel importante na estudo do cenário macroeconômico atual. Ainda, eles contribuem na construção de cenários macroeconômicos futuros a partir de políticas públicas implementadas no presente, sempre observando suas competências.
Porquê o cenário macroeconômico pode influenciar os investimentos?
Além de afetar o dia a dia da população, o cenário macroeconômico tem grande impacto no mercado financeiro — tanto nas alternativas de renda variável quanto nas aplicações de renda fixa.
Enfim, a variação de determinados indicadores macroeconômicos afeta direta ou indiretamente o retorno das alternativas de renda fixa. Esse movimento, por sua vez, também impacta o gosto dos investidores ao risco — o que pode gerar maiores oscilações nos investimentos de renda variável.
Considere, por exemplo, o caso do Tesouro IPCA+. Ele é um título de dívida pública lastreado no Índice de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA), um dos principais indicadores inflacionários do país. Assim, quando o índice sobe, os retornos do título são maiores — tornando a emprego mais atrativa nesse cenário.
Outro exemplo são os títulos privados, porquê os certificados de depósitos bancários (CDBs). Quando oferecem remuneração pós-fixada, normalmente eles são indexados ao Certificado de Repositório Interbancário (CDI), que possui relação com a taxa Selic.
Assim, sempre que a taxa aumenta ou diminui, a rentabilidade desses investimentos é afetada. Logo, a Selic é um indicativo do quão vantajosos esses títulos podem ser em um determinado momento do mercado.
Já na renda variável, os indicadores macroeconômicos impactam os ativos de forma indireta. Por exemplo, uma companhia pode ser afetada pela subtracção do consumo da população. Isso pode ter reflexos nos lucros e, consequentemente, no preço das ações.
Ainda, porquê você viu, uma vez que a renda fixa apresenta mais segurança, juros mais elevados podem torná-la mais atrativa ao considerar a relação entre risco e retorno. Enfim, nesse cenário, pode não ser vantajoso assumir mais riscos na renda variável.
Desenlace
Neste cláusula, você pôde entender o que é cenário macroeconômico e porquê ele pode ajudá-lo a obter mais informações para sua tomada de decisão de investimentos. Portanto, lembre-se de incluí-lo em suas análises ao buscar oportunidades no mercado financeiro.
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