A venda de autoveículos teve uma queda de 7,5% em abril com o licenciamento de 175,1 milénio unidades, diante de as 189,4 milénio vendidas no mês de março. Já na confrontação com abril do ano pretérito, foi registrado um aumento de 214,2% nas vendas, já que naquele período foram comercializados no mercado interno 55,7 milénio unidades.
No amontoado do ano, o incremento foi de 14,5%, ao totalizar 703,0 milénio veículos licenciados. Os dados foram divulgados hoje (7) pela Associação Pátrio dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“Vale lembrar que abril teve três dias úteis a menos e que em abril do ano pretérito as concessionárias e Detrans estavam fechados. Abril do ano pretérito foi muito difícil, com muitas cidades fechadas. Abril deste ano foi um mês bom para emplacamentos, com 8.757 vendas por dia, número superior ao mês de março em 6,3%”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Ele destacou que o incremento dos números no setor depende de porquê a economia se comportará nos próximos meses, de porquê será a imunização da população, porquê as cidades serão liberadas e porquê será o enfrentamento dos desafios da logística, um dos pontos de preocupação do setor.
A produção em abril foi de 190,9 milénio, o que representou uma queda de 4,7% na confrontação com março. Quando comparada a abril de 2020, a produção de novos veículos teve aumento de 10.236,1%. Em abril do ano pretérito foram produzidas 1,8 milénio unidades. A soma dos veículos produzidos entre janeiro e abril foi de 788,7mil, 34,2% a mais do que os 587,7 milénio veículos produzidos nesse mesmo período em 2020.
“É um número importante, lembrando que no início do mês ainda tínhamos algumas montadoras com as fábricas paradas, por conta da decisão de parar no final de março. Considerando todo o cenário de falta de componentes, semicondutores e logística é um número razoável. No amontoado, o percentual é tão cima que não faz sentido, já que é resultado de uma distorção causada pela situação do ano pretérito, com uma paralisação muito poderoso”, destacou Moraes.
Balanço
Segundo o balanço mensal da entidade, as exportações em abril caíram 7,9% ao atingir 33,9 milénio unidades, número que em março chegou a 36,8mil. Já na confrontação com o quarto mês do ano pretérito, quando as unidades vendidas no mercado extrínseco foram de 7,2 milénio veículos,369,7%. A soma dos veículos exportados entre janeiro e abril foi de 129,6 milénio, 34,7% a mais do que o resultado desse período no ano de 2020.
“Também tivemos dificuldade das exportações em abril do ano pretérito por conta da pandemia que também estava chegando aos principais mercados. Apesar de o número deste ano ser cima e um incremento importante, a base de confrontação do ano pretérito é muito baixa. Cabe patentear que as empresas têm procurado exportar o supremo verosímil para indemnizar, procurando mercados importantes para nós que aos poucos estão retomando as atividades”, explicou.
Moraes disse ainda que o estoque de veículos é de 97 milénio unidades, sendo 73 milénio nas concessionárias e 24 milénio nas fábricas, número que permanece nesse patamar desde novembro do ano pretérito. “Estamos girando em 17 dias de estoque, o que é um estoque justo, mas adequado considerando a situação”.
O nível de trabalho no setor automobilístico está firme com o totalidade de 104,7mil postos de trabalho ocupados. “O número de empregos cresceu quando comparado com dezembro de 2020. São 3,464 milénio funcionários adicionais. Em dezembro de 2020 havia 101,223 milénio funcionários”, afirmou o presidente da Anfavea.
Nascente Sucursal Brasil – Flávia Albuquerque
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